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09 março 2010

QUANTO VALE UMA ALMA?


“Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” Mt 16:26.
Segundo Jesus, uma alma vale mais que o mundo inteiro, pois nada se pode dar em troca dela, e todo ganho material é vão se a perdermos.
Que maravilhoso saber que Deus dá tanto valor a uma alma! Que preciosidade é para Ele!
Mas, para o homem, quanto vale uma alma?
Horacio Mann, depois de ter visitado um reformatório, notando seus edifícios tao custosos e o corpo de mestres que significava um grande gasto anual, disse:
- Si tudo isto resulta na salvação de uma só criança, valeria todos os gastos e trabalho.
Um cavalheiro cauteloso e calculador ouvindo estas palavras, pensava que era extravagante, e disse:
-Não te parece demasiado afirmar que a reformação de uma só criança será uma compensação suficiente por esta imensa inversão de capitais?
- Não, se essa criança fosse a minha - foi a pronta resposta.
Não nos importa o estado de condenação das almas moribundas que estão ao nosso derredor? Alguns são crianças suas, amigos seus, y todos são seus semelhantes.

Vivemos em um mundo capitalista, humanista e cheio de problemáticas resultantes deste egocentrismo e culto às riquezas. O lamentável é ver que a igreja se encontra envolvida por este espírito, quando somente prega e vive o “evangelho da utilidade”, que promete mil coisas à vida pessoal do crente e se encerra num ciclo vicioso e repetitivo desta pratica. O resultado é uma apostasia camuflada, pois ao contrario do que se imagina de um visível êxodo das igrejas, ignoram que para que tal apostasia se dê, não é necessário que os crentes saiam das igrejas, mas sim que permaneçam nelas frios, apáticos, inativos nas coisas do Reino e mais amantes de si mesmos que de Deus. A isto chamo “apostasia camuflada”. Com tais sintomas no chamado Corpo de Cristo, não é de se admirar que para a maioria, uma alma não tenha tanto valor quanto o tem para Deus.

Para ser mais pratico, isso se reflete na quantidade de capital investido em Missões pelas igrejas, que é ínfimo dado o potencial que ela tem. Se gasta mais em infra-estrutura dos templos, que em Missões. Se gasta mais em programas de radio e televisão a nível nacional que em missões transculturais (alcançar a preciosa alma além-fronteira).
O crente não evangeliza ou pouco evangeliza por estar correndo atrás das coisas materiais e das coisas do mundo, para seu crescimento pessoal; a igreja, para agradar o membro e não perdê-lo, o apóia e investe alto para satisfazer seus anelos. Por investir mais na manutenção de sua membresia, a igreja negligencia o investimento em Missões (pois mal acostuma o crente a pensar de que com tanto cuidado, o importante é ele mesmo e não a pobre alma de seu próximo). Isto se torna um ciclo vicioso a tal forma que a igreja vive a necessidade constante de um avivamento para despertar a fazer o que deve fazer por sua natureza.
Mas, para você... quanto vale uma alma?

“Amarás a teu próximo como a ti mesmo...” “ide e pregai o Evangelho a toda criatura...” Mc 12:31;16:15

Juntos, na evangelização do mundo

Pr. Alexsander

16 outubro 2009

A VERDADEIRA CONVERSÃO


"Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação". Rm 10:9-10

A Bíblia descreve a maneira pela qual o ser humano pode ser salvo e como é o ingresso do não cristão a fé cristã. Quando Paulo se referiu à verdadeira conversão aos romanos, ele estava deixando bem claro:
1.      Que esta seria uma decisão resoluta e manifesta “Se com a tua boca confessares...”. Esta decisão deveria ser acompanhada com a confissão e com fé. A pessoa deveria tomar uma posição por Cristo "escolhei hoje a quem servireis... eu e minha casa serviremos ao Senhor" Js 24:15
2.      Que esta seria uma decisão de submissão “... confessares a Jesus como Senhor...". Quando confessamos a Jesus como Senhor, isto significa que Ele é o dono, o Senhor a Quem pertencemos, a quem obedecemos, a quem servimos e por quem somos guiados e dirigidos. Neste verso, existem pontos ligados e interdependentes. Hoje, muitos dos que se dizem cristãos, se consideram pertencentes a Cristo, mas dizem: "sou livre para fazer o que quiser de minha vida"; não são obedientes, pois dizem: "não vejo necessidade disto, sou assim mesmo"; não o servem, pois dizem: "minha vida religiosa é na igreja, e fora dela é secular, corro atrás dos meus sonhos e objetivos e não tenho tempo para pensar em outra coisa"; também não são guiados ou dirigidos por ele por que dizem "eu e que sei o que é melhor para mim e escolho o que será ou não de minha vida..." enfim, Jesus não é Senhor destas pessoas porque elas não se submetem ao seu senhorio. E ainda assim, se consideram cristãs.
3.      Que esta é uma decisão de fé “... e em teu coração creres...". Crer em Cristo significa e implica em segui-Lo, o que é totalmente diferente de "acreditar". Por causa desta definição de termos, há um grande equivoco na identificação dos cristãos verdadeiros. Um exemplo disto é que o mundo muçulmano considera que os cristãos são autores e praticantes de tudo o que diz respeito à imoralidade como: pornografia, sensualidade, adultério, degradação da família, etc... Também de atos de violência, roubo e desonestidade, do narcotráfico e todas as mazelas produzidas pelo Ocidente, por considerarem o ocidente cristão. Mas o cristão verdadeiro não é o que acredita em Jesus, mas crê nele, o segue e anda no Seu caminho. Portanto, sem crer em Jesus e sem segui-lo, não há como Ele ser Senhor de tal pessoa, principalmente por que existe um ultimo fator preponderante que é a prova definitiva de tal verdade:
4.      Que esta é uma decisão que traz implicações que resultam num alto preço a ser pago “porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”, conforme a Escritura "sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" Ap 2:10. Na época em que o apóstolo Paulo escreveu esta carta, era uma época em que a igreja cristã passava por perseguição generalizada pelos judeus e pelo império romano. Foi uma época em que os cristãos eram perseguidos, presos e lançados às feras na arena, eram decapitados, morriam à espada, eram crucificados e também queimados vivos.
Vemos, então, que o que dizemos hoje de "aceitar a Jesus" tinha sérias implicações e significava receber a Cristo de fato, segui-LO e se sujeitar ao Seu Senhorio ainda que custasse a própria vida!
Hoje, num país católico como o Brasil, se perguntarmos a uma pessoa: "você quer aceitar a Jesus?" quase unanimemente recebemos um "sim" como resposta. Mas, será que isto significa que este indivíduo tornou-se cristão e já é salvo?
Com esta meditação quero conscientizá-lo e desafiá-lo a respeito da grande comissão que temos. Devemos abandonar o falso espírito triunfalista e deixar de gloriar-nos com falsas estatísticas de que multidões foram salvas somente porque levantaram a mão e fizeram uma oração muitas vezes no impulso ou no calor da emoção de determinadas campanhas evangelísticas. Devemos começar a orar e a pregar pra valer, para que haja mais convertidos e menos convencidos e discipulá-los para que já não digam: "eu acredito em Jesus", e sim, "eu creio e sigo a Jesus".
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias ate a consumação do século" Mt 28:19-20.
Juntos, na evangelização do mundo
Seu conservo
Pr. Alexsander